BRINCADEIRAS PARA CRIANÇAS

Quatro brincadeiras das crianças indígenas


Ontem, meus colegas e eu visitamos uma tribo indígena que fica, aproximadamente, à uma hora de ônibus da nossa escola. Foi um dia muito maneiro. Fomos recebidos pelo cacique que nos mostrou a aldeia e nos ensinou um pouco sobre a cultura e o modo de vida daquelas pessoas. Aprendemos mais sobre como eles vivem, o que comem e como estudam. Depois, conhecemos a estrutura da aldeia e demos uma voltinha na floresta onde fica localizada a comunidade indígena.

Porém, a parte mais legal do dia, foi quando realizamos uma atividade integradora com os curumins, o modo de como as crianças indígenas é chamado por lá. Com elas, fizemos brincadeiras aos quais nunca tínhamos ouvido falar. Gostaria de compartilhar com meus amigos do Nosso Clubinho, quatro brincadeiras que aprendemos com os indiozinhos.

1. A CORRIDA DO SACI

Trace uma linha na terra ou na areia para definir o local de largada e outra, a uns 100 metros de distância, para definir a meta a ser atingida. O participante deverá correr em um só pé, sem poder trocar durante a corrida. Quem conseguir ultrapassar a linha da meta ou chegar mais longe é o vencedor.

A corrida do saci

2. O GAVIÃO E OS PASSARINHOS

O participante que propôs a brincadeira ganha o papel de gavião. O gavião desenha na areia uma grande árvore, cheia de galhos. As demais crianças são os passarinhos. Cada uma delas escolhe um galho e senta-se lá.

Depois de todos acomodados em seus galhos, o gavião sai à caça dos passarinhos, que deverão sair de seus ninhos batendo os pés no chão e cantando para provocar o bicho, que vai avançando lentamente. Já bem perto do grupo, o predador dá um pulo em direção aos pássaros, que deverão fazer várias manobras para distraí-lo. Quando um dos passarinhos for capturado, ele deverá ficar em um refúgio escolhido pelo gavião. Ganha a brincadeira o último participante capturado.

O Gavião e os Passarinhos

3. PEIXE PACU

Um participante é escolhido para ser o pescador, enquanto os demais deverão formar uma fila que deverá se mexer feito uma serpente. O pescador corre ao longo da fila para tentar tocar o último jogador com uma vara ou um pedaço de pau, que representa a vara de pescar, evitando ser impedindo pelos outros jogadores.

Peixe Pacu

4. MANGÁ, TOBDAÉ

Essa brincadeira é feita com peteca, mas o modo de brincar dos indígenas tem certa semelhança com a nossa “queimada”, sendo jogada com quatro ou seis petecas ao mesmo tempo e com dois jogadores por vez. Ao sinal do coordenador, os dois jogadores arremessam as petecas na direção do outro com a intenção de atingi-lo e, ao mesmo tempo, evitar ser atingido por ele. Quem foi atingido pelas petecas, sai do jogo, cedendo o lugar para outro participante. Ganha quem ficar mais tempo na brincadeira sem ser atingido.

Obs: Durante as atividades, conheci um novo amigo, o Raoni, um indiozinho apaixonado por tecnologia. Falo mais sobre ele em um outro momento. Abraços!

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