Um menino de 8 anos chega ao sorveteiro e faz a seguinte pergunta:
– Você tem sorvete de ervilha?
O sorveteiro, com a paciência típica de um comerciante, diz:
– Não, meu menino. Não possuímos sorvete de ervilhas.
No outro dia, o menino volta a sorveteria e pergunta novamente para o sorveteiro:
– Você tem sorvete de ervilha?
O sorveteiro, ainda paciente, volta a repetir sua resposta:
– Não. Não possuímos sorvete desse sabor.
No terceiro dia, um pouco mais cedo, o menino volta a sorveteria e pergunta novamente:
– O senhor tem sorvete de ervilhas?
O sorveteiro, sem a paciência dos dias anteriores, responde:
– Não. Já disse que aqui não tem sorvete de ervilha.
Assim, no próximo dia, o sorveteiro já sabia que o menino voltaria perguntando pelo tal sorvete. Daí, ele teve uma grande ideia: fabricar o sorvete de ervilha. Dito e feito. No quarto dia, o menino volta e pergunta novamente:
– Você tem sorvete de ervilha?
O sorveteiro, com aquela sensação de “eu sabia”, responde imediatamente para o garoto:
– Sim, nós temos.
O menino, com uma cara de nojo, diz:
– Eca!